Porque grandes garotas não choram. Elas escrevem.

Tributo ao Passarinho

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Aqueles olhos de passarinho.
E suas asas tão grandes, tão belas, tão frágeis.
Aquele sorriso luminoso: um brilho que se mostrava imortal.
E o pássaro se fez livre, como tanto sonhou ser.
E, com toda a alegria de seu coração, voou.
Voou, voou, voou.
Decidiu, então, o pássaro, dividir sua liberdade.
E, com seu brilho imortal, iluminou pequenos rostos, que, ainda na aurora da vida, já perceberam uma luz mais forte naquela vida livre de passarinho.
Porém, foi a vida que lhe tirou a alegria. Nem mesmo o passarinho soube como, ou por que. E sua luz foi se apagando tão rápido quanto uma flecha.
E, em seu último vôo, o passarinho, sem ao menos dizer “adeus” ali ficou.
Sem chão, sem luz, sem vôo, sem nada.

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"É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los"

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