Porque grandes garotas não choram. Elas escrevem.

sábado, 29 de janeiro de 2011


E aquele receio: que tudo vá, tão logo quanto chegou.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

" 'E' e 'se' são duas pequeninas palavras que, separadas, são inofensivas. Mas coloque-as juntas e elas poderão persegui-lo pelo resto de sua vida. E se.. E se..."
Cartas para Julieta

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Para sempre Cinderela

sábado, 22 de janeiro de 2011

Daniele: Um peixe pode amar um pássaro, mas onde eles viveriam?
Leonardo da Vinci: Então terei que lhe fazer asas.


Daniele: Não é justo! O príncipe conhece a minha fraqueza mas eu desconheço a sua.
Harry: Mas eu pensei que minha fraqueza fosse óbvia.

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O que você ainda não sabe sobre mim.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Nessas poucas semanas, a gente até pode ter ido rápido demais, ao invés de ter se descoberto aos poucos, mais lento ainda (o que provavelmente, se assim fosse, já teria me feito cair fora..), aceleramos sem querer uma porção de passos e coisas, e não sei até que ponto tal intensidade é boa ou maléfica. Porém, não pense que eu estou totalmente na sua mão. Por nem um segundo, acredite que já me têm, e sabe me domar, me dosar. Não. Há uma porção de verdades sobre mim que você nem sonha, e virão à cena, mais cedo, tarde, ou nunca.
Nesses relacionamentos sem nome, não sabemos por que curso tudo caminha, e eu espero que pelo menos tenhamos a generosa oportunidade de descobrir todos esses caminhos. As pistas, algumas já estão postas, à espera.
Não passa pela sua cabeça a coleção de poemas excêntricos que tenho, a minha paixão por tudo que é dramático e até mórbido e a minha TPM que quando ataca, vem com toda a força. Você nem imagina o quanto a minha família é luso-italiana-enlouquecida, e fala alto, sangue quente, age e depois se reprime. Já disseram, a família é o inferno de cada um. Amo todos os meus quatro seres inexplicáveis, mas também eles me fazem passar vergonha, em algumas ocasiões. Apesar de tudo, são boas pessoas, com corações de ouro, platina, diamante!
Nunca me viu dormir, e nem imagina que sofro a anos de insônia, e mesmo nestas últimas noites, acordei diversas vezes, não sabendo se tudo isso era mentira, verdade, ou sonho. E que eu acordo bem, pela manhã. Não nos primeiros minutos, mas meia hora depois, já fico no meu estado ligada no 220 volts, até pelo menos o almoço, ou à tardinha. Você admira a minha 'inteligência', e sabe que pretendo cursar Jornalismo. Mas nem imagina que sempre fico em dúvida entre tantas palavras, e desarrumo minha mente inteira para então formar uma única frase para te dizer. Sabe também que eu gosto de música antiga, conhece minha paixão por Belchior, o meu lado sensível que ama Chico Buarque, e se encanta pelas letras, tão poeticamente articuladas e tocáveis. O que você não sabe é que, secretamente, escuto às vezes uma única música sertaneja que roda aqui no modo aleatório, com vergonha de mim mesma. Tem conhecimento da minha preferência pelo Outono, mas não sabe o quanto amo passar frio, que quando chega o inverno eu não fico assim mais tão cansada, mas minha pele, olhos e humor agradecem a mudança de estação. Você não sabe que a asma me visita às vezes, a rinite o ano todo, e a otite, quando quer. Que eu nunca coloquei um cigarro na boca, mas tive uma época de adolescente rebelde, que já passou por alguns porres, teve os pais chamados no colégio, e fugiu de casa e dormiu um tempo na vizinha. Conhece o meu medo gigante de quase tudo, mas desconhece que quem começou isso tudo, do primeiro passo à coragem de ter você mais perto, fui eu. Corajosa, essa menina! hahaha. Vê minha 'discreta' cicatriz na testa, mas não nota no queixo, mais abaixo um pequeno corte, de quando caí de bicicleta descendo um morro lá na terra da minha avó. E olha, quando não nos falamos, sinto sua falta. Te ver ali em meu mural de fotos, e não saber o que se passa, algumas vezes me dói, e sensível que sou, já chorei na dúvida. Prefiro tudo ao vivo, em cores, do que essa ausência toda. Depois de provar o maravilhoso, quem se acostuma com o mais ou menos? Não é a mesma coisa, e disso acho que você também já sabe. Vê meu romantismo em cada pequeno detalhe, e não enxerga toda a minha insegurança, o meu maior receio: que tudo vá, tão logo quanto chegou.
E sabe que eu escrevo bem, que esse talvez seja meu dom, mas nem sonha com um diário, e muito menos, que nos dias presentes, você é alvo e assunto - mas bom, tudo do bem, não se preocupe.
Devem haver ainda tantas coisas que não sabemos um do outro, mas fico pensando em quando isso tudo será revelado. Sim, minha mania de olhar pro futuro, mirar e ver, sonhar. A isso você também não foi apresentado ainda..Não se assuste, por favor. Sou ainda real, gosto das minhas mulherzices, e tenho meu lado romântico. Mas também gosto de algumas de minhas grosserias, que chegam a ser um pouco masculinas. É que com falhas, abertas e expostas, nos acolhemos e encontramos realidade, onde tudo parece tão vago e surrealista. Mas, prazer, essa é um pouco de mim.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


"Se acaso me quiseres, sou dessas mulheres que só dizem 'sim'."

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Todo o medo de tentar

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ela abriu a porta do carro para sair, mas ele a segurou pelo braço, a puxou e lhe deu um demorado beijo. É claro que ele estava perdoado! 'Poderia ficar com ele durante toda a minha vida' - ela sarcasticamente pensou. Era real. Tudo aquilo que ela sentia ao seu lado era real. Ela podia sentir a vibração das ondas que vinham do som de sua respiração se propagando em sua direção. Ela sentia cada músculo de seu corpo fraquejando ao seu toque. Os pêlos dos braços se arrepiando quando suas mãos, delicadamente, passeavam de seus ombros até os pulsos, e os dedos se entrelaçavam nos dela, permitindo-a sentir que jamais se distanciariam. Ela pôde perceber a relutância com que ele se aproximava. A princípio, não entendeu, mas seu coração romântico e sonhador logo acolheu aquele receio como medo de que ela fizesse algo de que viesse a se arrepender mais tarde. A verdade é que ela realmente possuía um medo ancestral de se envolver e se entregar. Não temia por seu corpo, mas receava infinitamente por seu coração. Ela era ainda uma garota, mas possuía um grande e doloroso passado afetivo. Mas, em momento algum deste passado, ela se entregou por completo. Ainda no carro, envolta naquele abraço, ela se perguntava se o que sentia naquele momento era apenas desejo, ou se estava se apaixonando. Tentou se livrar destes pensamentos se livrando do abraço, abrindo novamente a porta e saindo do carro. Foi até a outra porta, da qual ele abaixou o vidro da janela, o olhou nos olhos e lhe deu um simples beijo nos lábios. Ele a encarava com um olhar questionador. Ela apenas lhe disse 'até mais', e entrou em casa. A frieza explícita em sua atitude não retirou dela os medos e incertezas, mas lhe deu mais algum tempo. Talvez seja isso que ela sempre faz com as pessoas. Faz com que esperem por ela, unicamente, porque ela tem medo de se permitir amar. Porque, quando ela sente que o outro a afeta mais do que fisicamente, ela foge. Peço que não a condenem, pois ela é como qualquer outra garota que sonha ser feliz, e dividir sua felicidade com alguém. Mas ela tem tanto medo de não encontrar a pessoa certa, que acaba decidindo por si própria, que é ela a pessoa errada.

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"É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los"

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