Porque grandes garotas não choram. Elas escrevem.

Bem vindo, 2012.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Estou aqui para falar de 2011. Deixando claro que o ano ainda não acabou. Hoje é o meu dia, e ainda temos um pouco mais de sessenta horas para mudar algo neste ano.
Depois de tudo o que vivi neste ano que está acabando, o defino com algumas palavras. TRANSIÇÃO é uma delas. Seja a transição da menina de colegial para a garota da faculdade, que precisa se acostumar com as responsabilidades. Ou talvez a difícil transição que é se recuperar de uma decepção logo no início do ano. É inegável a forma com que este ano representou "passagem". E posso dizer, sem sombra alguma de dúvidas, que eu cresci na caminhada.
A vida me testou de diversas formas neste ano e acho que posso me considerar vitoriosa porque consegui superar os DESAFIOS que 2011 me impôs. Observando, é claro, que o mérito não é só meu. Tive colunas fortíssimas que me sustentaram, jamais permitindo que eu caísse.
Também vejo 2011 como um ano de ACEITAÇÃO. Seja aceitar e aprender a amar os outros como eles são, ou o mais difícil, me aceitar e me amar exatamente como sou.
Quando alguém finalmente consegue abrir nossos olhos para a grandeza do que realmente somos, a vida se torna diferente e a gente cresce.
Amar a si mesmo não é ignorar seus defeitos e tentar sempre justificá-los. É aceitar que você não é perfeito, admitir que comete erros e falhas, mas trabalhar diariamente em sua própria EVOLUÇÃO.
2011 foi um ano que me trouxe LAÇOS maravilhosos e que fortaleceu os laços com os que já estavam na minha vida (e valiam a pena). 2011 me arrancou lágrimas, xingamentos, palavrões, crises nervosas e muitos fios de cabelo. Mas me arrancou também muitas risadas, muitas lágrimas de alegria e emoção, muitos "eu te amo, te preciso e não sei viver sem você".
Neste ano, aprendi a amar quem merece meu amor e deixar de lado, embora não sem dor, aqueles que não são dignos dele.
Esses 363 dias que já se passaram me mostraram que, apesar de todas as decepções e lágrimas, vale a pena continuar sorrindo. Este ano me mostrou que não preciso ficar esperando a felicidade. Ela sempre esteve aqui, bastava que eu a deixasse entrar.
Portanto, não peço que 2012 me traga de volta os sorrisos que 2011 me roubou. Eles nunca foram meus de verdade.
Espero que 2012 fortaleça nossos laços e nos traga novos e genuínos sorrisos. Desejo que, em 2012, possamos manter viva a tradição de ser feliz. E, se houver pedras no caminho, tenhamos força para tirá-las de lá. Se vierem tempestades, que sobrevivamos a elas, nos mantendo firmes e jamais perdendo a alegria, a doçura e espontaneidade de quem, apesar de tudo, é apaixonado pela vida.
Feliz 2012, meus amigos ;*

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Apenas vá

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Você já me pediu tanto. E isso é tudo que te peço: vá!
Por favor, sem lágrimas, sem choro, sem drama. Apenas vá. Ande! Vire as costas e saia por aquela porta. Vá antes que cause mais dor. Vá. Apenas vá.
Não vou te tratar mal nem te mandar ir embora aos berros. Então, por favor, vá. Apenas se afaste. Não vai doer. Você já fez isso antes e sei que não doeu.
Não te quero aqui, não mais. Apenas vá.
Vá e leve com você seus beijos, carinhos e promessas. Leve com você as lembranças e me deixe livre para ir também.
Houve um tempo em que te quis aqui. Mas agora, vá.
Já é hora. Já passou da hora. Apenas vá e me deixe sozinha para reconstruir o que foi destruído. Deixe-me em paz para entender os motivos pelos quais te quis aqui, compreender o que me fez te querer longe e aceitar que você precisa partir.
Apenas vá e se esqueça de tudo. Não precisa guardar as boas lembranças. Prefiro que não tenha vontade de voltar. Apenas vá e se esqueça de mim.
Sem mágoas, ódio ou rancor, eu insisto que você vá.
Preciso te deixar no passado para começar a pensar em um futuro.
Em nome de todo o amor que já disse sentir, faça o que te peço: Pegue suas coisas, devolva meu coração e, sem olhar para trás, apenas vá.

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Para ser lida em 23/06/2021

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Oi, eu com 28 anos!
E aí? Como estamos?
Realizamos tudo, ou pelo menos grande parte, do que sonhávamos?
Continuamos lendo bastante e escrevendo? Você sabe o quanto amava escrever quando tinha a minha idade. Espero que não tenha perdido isto, mas se a vida tirou a inspiração de você, espero que tenha coragem para trazê-la de volta.
E os estudos? Fez tudo o que combinamos? Se estiver seguindo o plano, ainda deve ter muito que estudar! Continuamos com o sonho do jornalismo ou mudamos de área?
E a tão sonhada independência? Temos casa, carro e uma vida legal? E o jardim? Temos um jardim? Ou ousamos um pouco mais e conseguimos ter aquele tão sonhado sítio? Ah, espero que sim! Mas se não tivermos, espero que tenhamos encontrado algo que valha até mais que isso.
E os amores, Brena querida? Se lembra como isso era difícil na minha idade? Se lembra da sua adolescência dando murros em ponta de faca? Diga pra mim que isto mudou, por favor. Já encontrou aquela pessoa que tanto procurávamos? Já teve aquele belo casamento com o vestido lilás, entrando ao som de A Bela e a Fera que tínhamos planejado? Já tem um filho ou filha? Se lembra de como sonhávamos em ter dois filhos? O menino, que viria primeiro, se chamaria Murilo. E a doce menininha, uns quatro anos mais nova, se chamaria Alice. Eles já existem além dos nossos sonhos?
Espero que você já tenha encontrado aquele alguém pra chamar de “amor”. Um alguém que realmente mereça esse título. E que ele seja tudo o que sempre sonhamos. Mas se não encontrou, saiba que você ainda vai encontrar alguém capaz de ter medo de te perder. Alguém que não te trocaria por nada neste mundo. Que ele seja mais que a casca que tanto valorizam. Que tenhamos aprendido a valorizar o que realmente importa em uma pessoa: O ser além de sua aparência. E que saibam valorizar isso em nós.
Mas, já que falamos em aparência, como estamos? Emagrecemos finalmente? Duvido muito! HAHAHA!! E o cabelo? Conseguimos deixá-lo crescer? Está melhor consigo mesma agora do que estava há dez anos, enquanto escrevia esta carta? Espero mesmo que sim! Valorize quem você é e ame até seus defeitos. Espero que nossa auto-estima esteja melhor, espero que nossos relacionamentos com o mundo estejam melhores.
E a família? Como está? Meu Deus, o Yuri e a Sthefany devem estar enormes. Ele com 17 e ela com 15. Não consigo nem imaginar. Deram uma festa de 15 anos para ela? Nossa mãe e o Márcio conseguiram se aposentar e comprar a casa em Santa Rita? A Bruna alcançou os objetivos profissionais dela?
E os amigos, Brena? Ainda fala com eles? Não faço questão que mantenha todos aí com você, mas a Rhanna, a Cíntia, o Lucas, a Josy, a Victória, a Larine e a Clarice ainda estão com você? Se não estão, Brena, ligue para eles, os procure! Eles são amigos de verdade e fará bem mantê-los por perto.
Ei, conseguiu ir morar em Juiz de Fora, continuou em Barra Mansa ou os ventos a levaram para outro lugar? Lembre-se que não importa onde você está se estiver feliz e fazendo o que gosta.
Eu realmente espero que tenhamos amadurecido, mas se eu descobrir que você deixou de amar a Disney, deixou de acreditar em milagres, em sonhos, em amores e, principalmente, nas pessoas, Brena, se eu descobrir que você perdeu a fé que nos diferenciava deste mundo tão difícil em que crescemos, além de ficar profundamente decepcionada com o que me tornei, eu juro que vou do passado, do ano de 2011 até aí, em 2021, só pra te dar uma surra.
A vida nos fez quem nós somos. A nossa criação, as experiências que vivemos, as mudanças a que tivemos que nos acostumar, as rejeições, decepções e também tudo de bom que aconteceu moldaram quem somos e devemos sempre ser gratas a Deus por isso. E mesmo que as coisas não tenham acontecido como tínhamos planejado, não perca a fé, por favor. É ela, somente ela, que nos manterá fortes mesmo nos piores momentos.
Ah, Brena, eu espero mesmo que a vida não a tenha machucado tanto, mas se machucou, sei que saberá se levantar dos tombos, se curar das feridas e seguir em frente. Não espero menos de você. Porque, mesmo que eu não saiba demonstrar isso, no fundo confio em você.

Pensei que me sentiria boba ao escrever uma carta para mim mesma, mas juro que não estou me sentindo. Não sei se ao pegar este papel aos 28 anos, me lembrarei do que se trata. Não sei se sentirei saudades da época em que escrevi estas linhas, mas se isso funcionar, e estas palavras forem lidas por mim daqui 10 anos, espero que meus valores não tenham mudado, apesar de tudo. Esta carta é um presente, é um laço que você, Brena aos 28 anos, terá com quem você era aos 18.
Hoje é dia 23 de Junho de 2011, a família está em Santa Rita e eu e a Bruna estamos sozinhas em casa.
Fiquei chateada por ter passado um bom tempo sozinha enquanto ela ia a uma festa, e quando ela chegou, as coisas pioraram. Estou triste e me sentindo só. Sentindo que só tenho a mim mesma para conversar e para me fazer companhia neste momento. Entenda e perceba, Brena, que a sua principal amiga sempre foi você mesma. Ame a si mesma. E valorize seus sonhos, lute por eles... Confio em você!

Um beijo enorme!
Estou louca para conhecê-la, mas viverei intensa e pacientemente cada dia até lá.

Brena Lacerda Furtado Pereira, 18 anos
23/06/2011

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O garoto que só sabia sorrir

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O seu sorriso literalmente parte meu coração em dois: O lado que não foi afetado pelas decepções da vida e que acha válido insistir e permitir que isso cresça. Que adoraria te mostrar que carinho e amor curam TODAS as feridas e que está disposto a se submeter a tudo para te fazer feliz; e o outro lado que já colocou os pés no chão há algum tempo, e sabe que isso nunca vai ser real. Este lado, cruel de tão realista, me diz que não posso e que, mesmo se pudesse, nunca iria acontecer.
Mas você sorri e meu coração pensa que é pra mim. Você sorri e o lado romântico e sonhador atropela meu realismo. Você me olha e eu sinto que algo aí dentro pode estar mudando, mas as coisas só mudam aqui, - fazendo uso da frase de Tati Bernardi - nesse coração João-Bobo, que sempre se levanta pra apanhar mais.
Eu vi você chegar porque sempre te vejo primeiro.
Fixei meu olhar no seu, mas nem precisaria olhar para saber com precisão para onde você estava olhando. Você trazia nos olhos aquele brilho singular, impossível de se ignorar, daqueles que mantêm as esperanças acima de tudo. E eu, ironicamente, amava isso em você.
Foi quando a fala tornou-se, além de desnecessária, inútil. E eu, que sempre usei deste artifício em meu favor, já não tinha mais essa habilidade. Não com você. Eu, que sempre soube o que fazer, sempre vestida e armada de ousadia e autoconfiança, agora me encontro despida, indefesa e vulnerável, deixando que a vida faça o que achar melhor.
É tudo tão novo, mas me lembra tanto o passado.
É normal retroceder? Não! Não posso ter 13 anos eternamente. E eu falhei miseravelmente na minha tentativa de crescer e superar.
E o coração João-Bobo, ainda partido em dois, não encontra palavras para explicar. Não encontra um meio de traduzir a luta que está havendo aqui.
O coração sofre com você aqui, mas não suporta bater quando você está longe.
E, de vez em quando, o realismo assume o controle, dando um gancho de direita no meu coração sonhador. É quando seus olhos cor de jabuticaba encontram os castanhos que você tanto admira, e meus solitários olhos verdes tentam encontrar uma maneira de não transbordar.
O realismo é categórico e diz: “Afaste-se!”
Ah, como eu quero ter forças para, de fato, me afastar e voltar o meu olhar para tudo àquilo que, antes de você, me era tão importante.
O realismo imobiliza as ilusões. Não sem dor. Não sem lágrimas. Mas ele o faz por ser necessário.
E este impulso vital, para o meu bem e por amor-próprio decide se manter firme na decisão de te esquecer. Mas, meu Deus, eu não sei ter amnésia proposital. Como vou fazer isso?
Quanto isso vai durar? Provavelmente até o seu próximo sorriso.

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E nós nunca vamos nos beijar na chuva...

domingo, 31 de julho de 2011

de Vinícius Kretek


E nós nunca vamos nos beijar na chuva. Eu também nunca vou calar sua boca com um beijo e nenhuma das nossas brigas vão acabar na cama. Eu nunca vou te observar enquanto você dorme e nunca vou fazer cafuné em você quando você estiver com a cabeça deitada no meu peito. Não vamos passar tardes assistindo filmes românticos debaixo das
cobertas e comendo brigadeiro. Também não vamos passar madrugadas acordados conversando. Nossos planos não vão se concretizar. Não vamos contar aos nossos filhos a longa e estranha história sobre como nos conhecemos. As pessoas não vão olhar pra nós e falarem sobre como nós somos bonitinhos juntos. Não vamos discutir sobre quem vai levantar pra apagar a luz do quarto. Não vamos ter um futuro.Tudo isso poderia ter acontecido, mas não vai. Porque nós dois fomos feitos pra nos conhecermos, mas não pra ficarmos juntos."


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Big girls don't cry

sábado, 23 de julho de 2011

"Grandes garotas não choram."
Discordo.
Grandes garotas, aliás, grandes pessoas têm a capacidade de se demonstrar humano, de se permitir chorar.

Sim! Grandes garotas choram, e não têm vergonha de chorar. Mas o que as difere é que grandes garotas entendem que chorar não resolve nada.
Elas canalizam suas emoções, transformando sua tristeza em bondade, sua solidão em força e suas frustrações em arte.
Entenda: Elas sentem, elas sofrem, porém a diferença é que elas não desanimam.
Sempre em frente, buscando os sonhos e objetivos que o coração deseja. E, se o tombo vier - porque ele sempre vem - elas encontram, na queda, o impulso para saltar mais alto ainda.
As grandes garotas que conheci me encantaram de tal modo que, ao longo dos anos, desejei ser como elas, me moldando e transformando de maneira a encontrar uma força equivalente e um brilho semelhante.
Ainda não me considero uma dessas grandes garotas, mas vivo uma busca cotidiana dessa grandeza. Ainda me deprimo e me abalo incrivelmente com as derrotas, mas tenho aprendido a seguir em frente.
Tenho me sentido cada vez mais próxima destes objetivos, pois encontrei o canal que me permite transformar minhas frustrações em algo que renda sorrisos. Eu aprendi a converter lágrimas em palavras, transformar medo em frases e decepções em textos inteiros.
Essa busca constante por descrever o intocável tem feito de mim uma grande garota. Portanto, a meu ver, grandes garotas não choram, elas escrevem.

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Eu deixarei que morra em mim...

quinta-feira, 2 de junho de 2011


Seria bom poder sorrir ao ver você, como na época em que, ao nos encontrarmos, trocávamos olhares de interesse e discretos sorrisos.
Seria bom retornar ao ponto em que as mensagens de texto vinham com doces vocativos e pequenas frases apaixonadas.
"Penso em dias perfeitos." Aqueles dias em que o frio na barriga era a sensação que imperava. E estava tudo bem.
"Não há tempo que volte, amor."
Pena não termos aproveitado quando a paixão ainda era doce e o querer tão intenso.
A questão é que depois de você, nada me satisfez. Depois de você, tudo foi passageiro e as paixões, momentâneas.
Bem sei que nada vai mudar.
Como um peixe que se apaixona por um pássaro, algumas coisas simplesmente não são para acontecer. E não é culpa de ninguém. Apenas não dão certo, por mais que se queira.
Deixei de acreditar em nós no dia em que percebi que tudo aqui era tão frio que pinguins e ursos polares poderiam viver entre nós com todo o conforto. Deixei de acreditar em nossa capacidade de trazer felicidade um ao outro, e não ouso mais insistir nesta batalha perdida.
Mesmo chorando as vezes, jamais desistiria daquilo que me faz sorrir. No entanto, já nem me lembro qual foi a última vez que sorri ao te ver. Mas me recordo perfeitamente de como sorria como uma boba ao pensar em você. Contudo, isto foi há muito tempo.
Já mudei tantas vezes desde então.
"Vulnerável, volúvel" era o que você dizia. Tinha toda a razão, embora estivesse errado sobre tantas outras coisas.
Sua última passagem pela minha vida reabriu as feridas e você sabe disso.
Sabia o que estava fazendo. Sabia que eu sairia machucada, no entanto, sua fraqueza e sua carência são sempre tão justificáveis que me falta ânimo para questioná-las.
Hoje, sorrir ao te ver é quase impossível, mas acredito que, um dia, quando essa necessidade crônica que tenho de você passar, quando pudermos perdoar um ao outro, e a maturidade vier nos mostrar o que é, de fato, prioridade, poderemos olhar um ao outro nos olhos e sorrir sem dificuldade, recordando dos dias em que o sorriso do outro era a coisa mais importante.

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Tenha fé na vida.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Enxugue estas lágrimas, contenha os soluços e foque a sua mente. Você já lidou com rejeições, superou traumas e aprendeu a se levantar das rasteiras que o mundo lhe dá. Agora é o momento de aprender a ter fé. Ninguém nunca lhe disse que seria fácil e você mesma diz que o que é fácil não vale a pena.
Não é mais tempo de desesperos e você não é mais uma criança, não tem mais tempo para se desesperar. Abrace os obstáculos que a vida lhe impõe como mais uma forma de aprendizado e de crescimento. E, no fim de mais essa fase, verá que valeu a pena.
Na maioria das vezes, quando fazemos nossas escolhas, felizes por sentir que optamos pelo melhor caminho, ignoramos as pedras que todo e qualquer caminho tem. Isso é natural, assim como o sentimento de decepção ao percebermos que o caminho que escolhemos não é a linda estrada de tijolos amarelos que nos leva magicamente ao reino de Oz. Só não podemos permitir que isto se transforme em uma frustração capaz de nos fazer parar a caminhada pela metade.
Não vale a pena se arriscar numa escalada, se na metade do caminho você desistir de subir porque descobriu que a subida é mais íngreme do que imaginou.
Vai ser pra melhor. Você vai ver! Cada gota de suor ou lágrima vai ter valido a pena quando a jornada terminar. E o pote de ouro no fim do arco-íris? Ah, meu bem, terá o seu nome gravado nele.

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Extremos

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Se suas plavras não têm a intenção de impulsionar-me para frente, peço que nem se dê o trabalho de pronunciá-las.
Não vejo vantagem em longos discursos que nada acrescentam. Faça algo de bom ou é melhor nem fazer.
Cansei de pessoas entrando e saindo da minha vida sem me deixar algo sólido após sua partida. Cansei das pessoas que, insistentemente, continuam aqui apenas ocupando espaço.
Vou desocupar meu coração de toda e qualquer forma de mal, de toda e qualquer forma de morno.
Me congele ou me queime por inteiro. Esse meio termo me enjoa. Esse costume irritante de gostar pela metade, de querer só um pouco.
Me mate de amor ou não ouse tocar a minha vida.

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Se amanhã eu não te encontrar

quarta-feira, 30 de março de 2011

Se amanhã eu não te encontrar, continuarei vivendo e esperando que a vida te traga pra mim.
Se amanhã eu não te encontrar, buscarei meus sonhos, lutarei por eles, viajarei o mundo e terei belas histórias para lhe contar.
Se amanhã eu não te encontrar, mesmo assim continuarás nítido e intacto nas imagens que vêm à minha mente quando me pedem para fechar os olhos e fazer um pedido.
Amanhã posso não te encontrar. Depois de amanhã pode ser que você não chegue. Mas, a cada vez que o Sol se põe, me alegro em dizer que cada dia é um a menos para essa espera chegar ao fim.
E sei que, quando te encontrar, o pôr-do-sol será mais belo, pois já não mais o verei sozinha.

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Sapos e príncipes.

sábado, 19 de março de 2011

Entrou como um sapo em minha vida, apesar de tão lindo. Um sapo tantas vezes vil, do qual as pessoas ao redor tentavam me alertar, dizendo aos berros: "Tem cuidado, menina boba. Tem cuidado com seu coração."
Entrou como um sapo, saiu como um príncipe.
Não que eu acredite em contos de fadas. Não que isto tenha sido um.
Nas histórias, o príncipe e a princesa vivem felizes para sempre. Vivem felizes juntos. E esta, talvez, seja a principal diferença. Mas se transfomou sim em um príncipe!
Talvez pelos belos olhos, ou até mesmo pela gentileza. Arrisco-me a dizer que a principal característica que delatou sua nobreza escondida foi a sua humanidade. Sua capacidade de se despir de máscaras e mostrar-se humano, não isento de medos, inseguranças e receios, mas dotado de uma sinceridade cuja grandeza eu ainda não havia visto em tantos outros sapos que encontrei pelo caminho.
Eu sei que está indo embora, sei que é pra longe de mim e tenho consciência da dor que está deixando aqui. Como escreveu Caio Fernando Abreu: " [...] sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência" [...]" Sim! Esta ausência, que já sinto em algum lugar aqui, vai continuar latejando constante em uníssono no meu coração. Mas um dia vai passar, como o querido Caio escreveu em sua mesma obra.
O que me alegra, ou pelo menos, ameniza esta tristeza é saber que nos encontraremos pela rua, e poderemos sorrir um para o outro com sinceridade - não apenas por educação, mas sim porque nos encontrarmos uma vez mais é motivo para sorrir - e percebermos que a cumplicidade e a amizade que devotamos um ao outro no período em que estivemos juntos continuam intactas, intocadas.
Entrou em minha vida como um sapo, mas se transformou num príncipe.
Mas a verdade é que sapos não se transformam em príncipes. Eles nascem príncipes! Só que você precisa olhar nos olhos e enxergar com o coração. É preciso deixar que seus sentimentos falem mais alto que os pré conceitos que embotam na gente para que tenhamos medo de nos arriscar. Se você não assumir o desafio de olhar, o sapo continua sendo sapo até a eternidade.
Portanto, cada lágrima que derramei e ainda vou derramar valeram e valerão a pena, pois pude ver além dos meus olhos, ouvir além dos ouvidos e sentir com meu coração.
Será pra sempre belo e continuará aqui intacto. Ponto e basta.

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Remar, Re-amar, Amar

quinta-feira, 17 de março de 2011

de Caio Fernando Abreu.

Já não sei dizer se ainda sei sentir. O meu coração já não me pertence, já não quer mais me obedecer! Parece agora estar tão cansado quanto eu. Até pensei que era mais por não saber que ainda sou capaz de acreditar. Me sinto tão só e dizem que a solidão até que me cai bem. Às vezes faço planos, às vezes quero ir para algum país distante e voltar a ser feliz! Já não sei dizer o que aconteceu se tudo que sonhei foi mesmo um sonho meu. Se meu desejo então já se realizou o que fazer depois, pra onde é que eu vou?
Eu vi você vir pra mim; Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica, o que for. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças!Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.

Remar.

Re-amar.

Amar.

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Ainda não te conheço, mas amo você.

domingo, 13 de março de 2011

Ainda não te conheço, mas sinto a sua falta claramente em mim. Ainda não senti a maciez de sua pele, nem a delicadeza de seus dedinhos, mas sei exatamente como eles são. Ainda não pude ouvir sua voz, nem te ninar quando você chora, mas meus ouvidos reconhecem perfeitamente aquilo que chamam de 'ausência', que nada mais é do que o fato de não te ouvir aqui.
Meu coração ainda não te conhece, mas bate forte ao pensar em você.
Jamais te vi na vida, mas o vejo constantemente em meus sonhos.
Ainda não soube o que é te ter nos braços, mas sei o que é esperar ansiosamente por isso.
Não conheço a alegria da sua presença, mas sei que a coisa que mais amo no mundo é você aqui comigo.
Eu ainda não te conheço, mas te espero. Mesmo sem te conhecer, posso te sentir. Mesmo sem te conhecer, já sei que te amo.
Como posso sentir tanta falta de alguém que jamais vi?

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Um pouco do que gosto

sábado, 12 de março de 2011

Gosto mais de inteligência do que de beleza. Mais de simpatia do que de popularidade. Gosto de quem sorri. Gosto de quem ri de si mesmo. De quem cai, se levanta e sacode a poeira. Gosto de quem sorri sem motivo. Gosto de quem ainda gosta de ser criança. Gosto de quem dança, e de quem não liga se eu danço mal. Gosto de quem gosta de música boa, poesia e livros de fantasia. Gosto de romantismo e gosto muito de quem lê. Gosto de quem me acha bonita mesmo sem maquiagem. Gosto de quem não faz questão alguma de maquiagem. Gosto de sonhos e cabelos soltos. De cachos e olhos claros. Gosto de pessoas que insistem em dizer que a vida é bonita demais. Gosto de quem gosta de deixar a vida das pessoas mais bonita. Gosto de cada pedacinho daquele dia que passo com pessoas que gosto. Gosto de quem gosta de carinho. E de quem dá carinho sem motivo ou limite. Gosto de quem diz 'eu te amo' com o olhar. De quem, mesmo machucado, não tem medo de tentar. Gosto de quem arrisca o coração e não se reprime em dizer o que sente, o que quer e o que faz. Gosto de gente com defeitos visíveis, falhas abertas e expostas. Gosto de quem não faz questão de ser um exemplo de estilo. Gosto de quem usa camiseta, jeans e um tênis qualquer. Aprendi a gostar de pessoas tímidas, mas, honestamente, o escansoloso sempre me atraiu mais. Gosto de sorrisinho de canto de boca e de ser chamada pelo apelido. Gosto de quem confia antes de perguntar. Gosto de quem prefere não perguntar. Romântica que sou, gosto de quem perdoa em nome do amor. De quem perdoa a si mesmo e não busca achar culpados para o que deu errado. Gosto de tantas e tantas coisas e tipos de pessoas e atitudes que se torna difícil explicar porque gosto de quem gosto. Mas, sobretudo, gosto de quem sabe valorizar um sorriso, um olhar, aquele segundo de silêncio antes de um beijo esperado e aquele frio na barriga de quando se está apaixonado.

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Refreia esta saudade louca de algo que jamais sentiu antes. Dê tempo a ele e ao seu coração. Ambos precisam respirar. Tudo que excede, incomoda. Aprenda a dosar seus amores. Aprenda a controlar esta sua necessidade de carinho constante, enquanto isto ainda não se tornou um problema. Não permita que sua carência faça de uma relação tão bela, uma troca incômoda de afeto. Controle esse calor que seu corpo pede a cada segundo. Aprenda a ser seu próprio sol e permita que ele brilhe ao seu lado.

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Defina F-E-L-I-C-I-D-A-D-E

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Poemas ao pé do ouvido,
rimas doces sem sentido,
suave arrepio gelado,
dormir com você do lado.

O Chico tocando baixinho,
morangos, chocolate e vinho,
frio, filme e cobertor
abraço, beijo e seu calor.

Liberdade para errar,
ninguém para incomodar,
ser sua sem o menor pudor,
não ter vergonha de falar de amor.

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Cartas para Julieta

domingo, 20 de fevereiro de 2011


Sophie é uma jovem que trabalha como checadora de informações na redação de uma famosa publicação de Nova York, e busca uma oportunidade para mostrar seu talento também como repórter. Ela e seu noivo, Victor, um chef de cozinha, viajam para Verona para uma quase-lua-de-mel, que, no entanto, não parece estar indo muito bem...
Nesse meio tempo, Sophie descobre a Casa de Julieta, inspirada na eterna heroína de Shakespeare, onde mulheres de todas as partes do mundo deixam cartas presas em um muro com suas histórias e dramas de amor. Essas cartas são encaminhadas às chamadas 'secretárias de Julieta', um grupo de mulheres que responde as missivas. Encantada com aquele quadro, Sophie acaba se aproximando delas e, inesperadamente, descobre uma carta deixada no muro de Julieta datada de 50 anos atrás. Uma linda e triste carta. Sem poder resistir, e com o apoio das secretárias, Sophie responde a carta sem muitas pretensões... e ela acaba por descobrir que o amor verdadeiro pode resistir por até 50 anos de ausência, e mais: o amor verdadeiro pode surgir quando menos se espera.

Título original: Letters to Juliet
Ano: 2010
Com Amanda Seyfried, Gael Carcía Bernal, Christopher Egan, Franco Nero, Vanessa Redgrave
__________________________



Minha visão sobre o filme:

Esse é um tipo de filme raro hoje em dia, daqueles que quase não existem mais. É genuinamente romântico, sem ser meloso. É engraçado. É romântico. É comovente. É romântico. É inspirador. Eu já disse que é romântico? (risos)
A história é protagonizada por Sophie. uma jovem meio insatisfeita com seu trabalho, que anseia escrever histórias, e não apenas conferir dados. Quando ela parte com o noivo para a Itália não tinha grandes pretensões nesse sentido, a não ser curtir uma quase lua-de-mel com ele. Mas o rapaz parece mais interessado em gastar seu tempo entre vinhos, temperos e cogumelos, ao passo que Sophie, ficando sozinha em vários momentos, acaba por conhecer a Casa de Julieta. Lá, mulheres de todo o canto deixam presas em um muro cartas para a personagem, contando suas histórias e pedindo sua ajuda. Sophie fica encantada (e, confesso, eu também fiquei), ainda mais quando descobre um grupo de mulheres que responde aquelas cartas com toda a sensibilidade, em nome de Julieta.

Em mais um dia em que o noivo a deixou a ver navios, Sophie vai ajudar as secretárias de Julieta e acaba encontrando uma carta amarelada pelo tempo, perdida atrás de uma pedra no muro. Uma carta de 50 anos atrás, onde uma inglesa chamada Claire conta sua tristeza por ter de abandonar seu amado Lorenzo, já que a família dela não aceitaria o romance dos dois.
A carta é linda e comovente, e mesmo depois de tantos anos, Sophie decide respondê-la. E qual não é sua surpresa quando, tempos depois, aparece na sala das secretárias de Julieta ninguém menos do que o neto de Claire, reclamando com Sophie por ter enchido a cabeça da avó dele de caraminholas!
gnorando solenemente Charlie, o neto zangadinho, Sophie conhece Claire, e decide ajudá-la a encontrar o 'seu' Lorenzo - o que não é uma tarefa fácil, mas que pode ser extremamente recompensadora.
Muito romance por todos os lados, muitas cenas emocionantes e cutes, mas também muita graça: as brigas de cão e gato entre Sophie e Charlie no começo me renderam boas risadas, além das tiradas espertas de Claire, dos micos para encontrar Lorenzo Bartolini, entre outras coisas.
A trilha sonora também merece destaque: cheia de músicas italianas, além Love Story, da Taylor Swift, que eu amo de paixão e que caiu como uma luva para esse filme.
E a Itália.. Ah, a Itália. Como aquele país é lindo, aconchegante, romântico. O som da língua italiana me encheu de sonhos, as ruazinhas, as vielas, as mammas, os vinhedos em cada canto... tudo muito lindo.

Segue abaixo, é claro, a bela carta escrita por Julieta, ou sua secretária Sophie, para Claire:

Querida Claire,

“E” e “se” são duas palavras tão inofensivas quanto as palavras podem ser, mas, se colocadas juntas lado a lado, elas tem o poder de perseguir você para o resto da vida.
E se? E se? E se?
Eu não sei como sua historia terminou, mas se o que você sentia naquela época era amor verdadeiro, então nunca é tarde demais.
Se era verdadeiro então, porque não seria agora? Você só precisa de coragem para seguir seu coração.
É difícil imaginar um amor como de Julieta... Um amor que nos faça abandonar entes queridos, que nos faça cruzar oceanos.
Mas eu gostaria de acreditar que, se um dia eu sentisse esse amor teria coragem de ir ao encontro dele.
E, Claire, se não o fez naquela época, espero que ainda o faça um dia.

Com todo amor
Julieta.

Texto da carta de Sophie para Claire no filme “Cartas para Julieta”.


Beeijos ;*


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Forever and ever


Quando éramos crianças, sonhávamos em crescer. Hoje, eu sinto falta da inocência que nós tínhamos, de toda a alegria que carregávamos sem precisar de um motivo especial para estar feliz. Muita coisa mudou, e a nossa amizade também. Mas a coisa mais linda de todos esses anos em que temos uma a outra, é que nós mudamos juntas, crescemos e amadurecemos, e a nossa amizade também. Porque esse amor, essa necessidade que temos uma da outra é algo imutável, inexplicável e incorruptível.
Amo o jeito que você joga a sua franja e o biquinho que você faz pra jogar beijo. Amo sua cara de brava, quando dizemos algo que você sabe que é verdade mas não queria escutar. Amo seu jeito de tentar me fazer sorrir quando estou chateada. Amo sua grosseria, seu jeito desbocado de ser, de não ter um filtro para palavras, de falar a primeira besteira que vem na sua mente. Amo a sua mente fértil. Amo quando você derruba esses muros que os anos criaram ao seu redor, e você novamente se transforma, por alguns minutos, na menina indefesa e 'pamonha' que eu brigava pra defender. Incrivelmente, sou apaixonada pelos seus defeitos e por este seu jeito perfeito de ser imperfeita. Eu te amo até quando você me irrita. Eu te amo de um jeito que nem eu sou capaz de compreender. Te amo e te preciso sempre e para sempre.

Texto dedicado a Rhanna Reis de Azevedo

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A linha tênue entre sonho e realidade

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sempre acreditei naqueles sonhos que tinha quando estava acordada, em pedidos para estrelas se realizando e em contos de fadas e seus finais felizes. Mas aos poucos fui aprendendo que contos de fadas são apenas histórias, que pedidos para estrelas dificilmente se realizam e que os sonhos devem ser reservados para quando se está dormindo. Não pense que, por colocar os pés no chão, deixei de acreditar em final feliz. No entanto, prefiro que os começos sejam felizes e que os finais, bem, nos finais a gente pensa depois.
A verdade é que, quando se está feliz, a realidade pode ser muito mais bonita que a vida sonhada. Até porque a vida passa tão rápido enquanto fazemos planos e pensamos em como tudo podia ser diferente.
Outro dia, uma amiga se referiu a você como o meu sonho que se tornou realidade. A corrigi dizendo que nunca sonhei com você na minha vida, nunca esperei que você estivesse aqui. No entanto, você está! Não posso negar que você é a realidade mais perfeita que poderia ter me acontecido sem, ao menos, ter sido sonhada. Porque o que estou sentindo agora, só pode ser definido como o clichê de felicidade que tantas vezes li nos livros de romance.
Diante de tudo que estou vivendo a seu lado, me resta apenas desejar que, se a realidade e a fantasia realmente têm alguma coisa em comum, que esta coisa seja o clássico “felizes para sempre”.

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Não sei explicar exatamente o porque, mas ontem foi um daqueles dias em que você percebe que as coisas valem a pena.
Confesso que aconteceu uma coisa muito ruim ontem. Mas, fazer o que, não é!? Situações ruins acontecem e eu não me arrependo de ter tentado. Eu precisava saber, eu precisava passar por isso para tomar uma decisão.
Minha mãe diz que eu tenho mania de me arriscar, mania de sofrer, de fazer coisas das quais eu sei que sairei machucada. Mas por que não fazer? Ainda que doa por um momento ou dois, as feridas cicatrizam, a dor passa e nada, nada, nem o sofrimento dura pra sempre.
Como meus amigos dizem: "Eu supero rápido". Então, embora tenha ido dormir esta noite com um peso no meu coração, hoje acordei leve, agradecendo ao Papai do Céu por meu dia ontem. Pela coragem que eu tive de tentar mais uma vez, pela manhã maravilhosa com minha mãe e meu irmão, pela animada tarde com a minha melhor amiga e pela ótima noite com uma pessoa muito especial.
Deus coloca anjos no meu caminho todos os dias. São eles quem eu devo manter por perto! São eles, somente eles que realmente importam.
Obrigada, Papai! Obrigada, meus anjos!

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I'm lost for her

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ela definitivamente não gosta que troquem seu nome. Ou chame-a pelo nome correto ou é melhor nem chamar.
Peça para ela ser simpática, otimista e delicada. Peça para ela ser um anjo, principalmente logo que acorda, quando tem a voz doce e carinhosa de um. Peça para ela ser tudo, e quando ela mostrar o tudo que ela pode ser, acredite, ela não vai decepcionar. Mas não peça para ela ser monótona. Monotonia não é com ela. Muito pelo o contrário. Ela traz em si mesma a inconstância, o dinamismo, a dualidade de ter inocência e de provocar desejo. E seus lábios, seus olhos, seus olhares são tão apaixonantes, estonteantes, inebriantes que, quando me atento, já me perdi. E sim, estou perdido. Ou melhor, apaixonado. Ou pior, não sei. Acho que as duas palavras se completam.

Quando me perco é porque estou apaixonado. Quando me apaixono é porque já me perdi faz tempo.

Raomi Pani
http://liberdadeparaerrar.blogspot.com
Visitem! Vale a pena!

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Vai passar

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.
Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.
Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.
Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:
- ... mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca ...

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Quer saber quem escreveu esse texto?


Caio Fernando Loureiro de Abreu
(Santiago, 12 de setembro de 1948 — Porto Alegre, 25 de fevereiro de 1996) foi um jornalista, dramaturgo, escritor brasileiro. Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea".

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sábado, 29 de janeiro de 2011


E aquele receio: que tudo vá, tão logo quanto chegou.

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

" 'E' e 'se' são duas pequeninas palavras que, separadas, são inofensivas. Mas coloque-as juntas e elas poderão persegui-lo pelo resto de sua vida. E se.. E se..."
Cartas para Julieta

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Para sempre Cinderela

sábado, 22 de janeiro de 2011

Daniele: Um peixe pode amar um pássaro, mas onde eles viveriam?
Leonardo da Vinci: Então terei que lhe fazer asas.


Daniele: Não é justo! O príncipe conhece a minha fraqueza mas eu desconheço a sua.
Harry: Mas eu pensei que minha fraqueza fosse óbvia.

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O que você ainda não sabe sobre mim.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Nessas poucas semanas, a gente até pode ter ido rápido demais, ao invés de ter se descoberto aos poucos, mais lento ainda (o que provavelmente, se assim fosse, já teria me feito cair fora..), aceleramos sem querer uma porção de passos e coisas, e não sei até que ponto tal intensidade é boa ou maléfica. Porém, não pense que eu estou totalmente na sua mão. Por nem um segundo, acredite que já me têm, e sabe me domar, me dosar. Não. Há uma porção de verdades sobre mim que você nem sonha, e virão à cena, mais cedo, tarde, ou nunca.
Nesses relacionamentos sem nome, não sabemos por que curso tudo caminha, e eu espero que pelo menos tenhamos a generosa oportunidade de descobrir todos esses caminhos. As pistas, algumas já estão postas, à espera.
Não passa pela sua cabeça a coleção de poemas excêntricos que tenho, a minha paixão por tudo que é dramático e até mórbido e a minha TPM que quando ataca, vem com toda a força. Você nem imagina o quanto a minha família é luso-italiana-enlouquecida, e fala alto, sangue quente, age e depois se reprime. Já disseram, a família é o inferno de cada um. Amo todos os meus quatro seres inexplicáveis, mas também eles me fazem passar vergonha, em algumas ocasiões. Apesar de tudo, são boas pessoas, com corações de ouro, platina, diamante!
Nunca me viu dormir, e nem imagina que sofro a anos de insônia, e mesmo nestas últimas noites, acordei diversas vezes, não sabendo se tudo isso era mentira, verdade, ou sonho. E que eu acordo bem, pela manhã. Não nos primeiros minutos, mas meia hora depois, já fico no meu estado ligada no 220 volts, até pelo menos o almoço, ou à tardinha. Você admira a minha 'inteligência', e sabe que pretendo cursar Jornalismo. Mas nem imagina que sempre fico em dúvida entre tantas palavras, e desarrumo minha mente inteira para então formar uma única frase para te dizer. Sabe também que eu gosto de música antiga, conhece minha paixão por Belchior, o meu lado sensível que ama Chico Buarque, e se encanta pelas letras, tão poeticamente articuladas e tocáveis. O que você não sabe é que, secretamente, escuto às vezes uma única música sertaneja que roda aqui no modo aleatório, com vergonha de mim mesma. Tem conhecimento da minha preferência pelo Outono, mas não sabe o quanto amo passar frio, que quando chega o inverno eu não fico assim mais tão cansada, mas minha pele, olhos e humor agradecem a mudança de estação. Você não sabe que a asma me visita às vezes, a rinite o ano todo, e a otite, quando quer. Que eu nunca coloquei um cigarro na boca, mas tive uma época de adolescente rebelde, que já passou por alguns porres, teve os pais chamados no colégio, e fugiu de casa e dormiu um tempo na vizinha. Conhece o meu medo gigante de quase tudo, mas desconhece que quem começou isso tudo, do primeiro passo à coragem de ter você mais perto, fui eu. Corajosa, essa menina! hahaha. Vê minha 'discreta' cicatriz na testa, mas não nota no queixo, mais abaixo um pequeno corte, de quando caí de bicicleta descendo um morro lá na terra da minha avó. E olha, quando não nos falamos, sinto sua falta. Te ver ali em meu mural de fotos, e não saber o que se passa, algumas vezes me dói, e sensível que sou, já chorei na dúvida. Prefiro tudo ao vivo, em cores, do que essa ausência toda. Depois de provar o maravilhoso, quem se acostuma com o mais ou menos? Não é a mesma coisa, e disso acho que você também já sabe. Vê meu romantismo em cada pequeno detalhe, e não enxerga toda a minha insegurança, o meu maior receio: que tudo vá, tão logo quanto chegou.
E sabe que eu escrevo bem, que esse talvez seja meu dom, mas nem sonha com um diário, e muito menos, que nos dias presentes, você é alvo e assunto - mas bom, tudo do bem, não se preocupe.
Devem haver ainda tantas coisas que não sabemos um do outro, mas fico pensando em quando isso tudo será revelado. Sim, minha mania de olhar pro futuro, mirar e ver, sonhar. A isso você também não foi apresentado ainda..Não se assuste, por favor. Sou ainda real, gosto das minhas mulherzices, e tenho meu lado romântico. Mas também gosto de algumas de minhas grosserias, que chegam a ser um pouco masculinas. É que com falhas, abertas e expostas, nos acolhemos e encontramos realidade, onde tudo parece tão vago e surrealista. Mas, prazer, essa é um pouco de mim.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


"Se acaso me quiseres, sou dessas mulheres que só dizem 'sim'."

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Todo o medo de tentar

domingo, 2 de janeiro de 2011

Ela abriu a porta do carro para sair, mas ele a segurou pelo braço, a puxou e lhe deu um demorado beijo. É claro que ele estava perdoado! 'Poderia ficar com ele durante toda a minha vida' - ela sarcasticamente pensou. Era real. Tudo aquilo que ela sentia ao seu lado era real. Ela podia sentir a vibração das ondas que vinham do som de sua respiração se propagando em sua direção. Ela sentia cada músculo de seu corpo fraquejando ao seu toque. Os pêlos dos braços se arrepiando quando suas mãos, delicadamente, passeavam de seus ombros até os pulsos, e os dedos se entrelaçavam nos dela, permitindo-a sentir que jamais se distanciariam. Ela pôde perceber a relutância com que ele se aproximava. A princípio, não entendeu, mas seu coração romântico e sonhador logo acolheu aquele receio como medo de que ela fizesse algo de que viesse a se arrepender mais tarde. A verdade é que ela realmente possuía um medo ancestral de se envolver e se entregar. Não temia por seu corpo, mas receava infinitamente por seu coração. Ela era ainda uma garota, mas possuía um grande e doloroso passado afetivo. Mas, em momento algum deste passado, ela se entregou por completo. Ainda no carro, envolta naquele abraço, ela se perguntava se o que sentia naquele momento era apenas desejo, ou se estava se apaixonando. Tentou se livrar destes pensamentos se livrando do abraço, abrindo novamente a porta e saindo do carro. Foi até a outra porta, da qual ele abaixou o vidro da janela, o olhou nos olhos e lhe deu um simples beijo nos lábios. Ele a encarava com um olhar questionador. Ela apenas lhe disse 'até mais', e entrou em casa. A frieza explícita em sua atitude não retirou dela os medos e incertezas, mas lhe deu mais algum tempo. Talvez seja isso que ela sempre faz com as pessoas. Faz com que esperem por ela, unicamente, porque ela tem medo de se permitir amar. Porque, quando ela sente que o outro a afeta mais do que fisicamente, ela foge. Peço que não a condenem, pois ela é como qualquer outra garota que sonha ser feliz, e dividir sua felicidade com alguém. Mas ela tem tanto medo de não encontrar a pessoa certa, que acaba decidindo por si própria, que é ela a pessoa errada.

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"É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los"

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