Porque grandes garotas não choram. Elas escrevem.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Refreia esta saudade louca de algo que jamais sentiu antes. Dê tempo a ele e ao seu coração. Ambos precisam respirar. Tudo que excede, incomoda. Aprenda a dosar seus amores. Aprenda a controlar esta sua necessidade de carinho constante, enquanto isto ainda não se tornou um problema. Não permita que sua carência faça de uma relação tão bela, uma troca incômoda de afeto. Controle esse calor que seu corpo pede a cada segundo. Aprenda a ser seu próprio sol e permita que ele brilhe ao seu lado.

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Defina F-E-L-I-C-I-D-A-D-E

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Poemas ao pé do ouvido,
rimas doces sem sentido,
suave arrepio gelado,
dormir com você do lado.

O Chico tocando baixinho,
morangos, chocolate e vinho,
frio, filme e cobertor
abraço, beijo e seu calor.

Liberdade para errar,
ninguém para incomodar,
ser sua sem o menor pudor,
não ter vergonha de falar de amor.

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Cartas para Julieta

domingo, 20 de fevereiro de 2011


Sophie é uma jovem que trabalha como checadora de informações na redação de uma famosa publicação de Nova York, e busca uma oportunidade para mostrar seu talento também como repórter. Ela e seu noivo, Victor, um chef de cozinha, viajam para Verona para uma quase-lua-de-mel, que, no entanto, não parece estar indo muito bem...
Nesse meio tempo, Sophie descobre a Casa de Julieta, inspirada na eterna heroína de Shakespeare, onde mulheres de todas as partes do mundo deixam cartas presas em um muro com suas histórias e dramas de amor. Essas cartas são encaminhadas às chamadas 'secretárias de Julieta', um grupo de mulheres que responde as missivas. Encantada com aquele quadro, Sophie acaba se aproximando delas e, inesperadamente, descobre uma carta deixada no muro de Julieta datada de 50 anos atrás. Uma linda e triste carta. Sem poder resistir, e com o apoio das secretárias, Sophie responde a carta sem muitas pretensões... e ela acaba por descobrir que o amor verdadeiro pode resistir por até 50 anos de ausência, e mais: o amor verdadeiro pode surgir quando menos se espera.

Título original: Letters to Juliet
Ano: 2010
Com Amanda Seyfried, Gael Carcía Bernal, Christopher Egan, Franco Nero, Vanessa Redgrave
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Minha visão sobre o filme:

Esse é um tipo de filme raro hoje em dia, daqueles que quase não existem mais. É genuinamente romântico, sem ser meloso. É engraçado. É romântico. É comovente. É romântico. É inspirador. Eu já disse que é romântico? (risos)
A história é protagonizada por Sophie. uma jovem meio insatisfeita com seu trabalho, que anseia escrever histórias, e não apenas conferir dados. Quando ela parte com o noivo para a Itália não tinha grandes pretensões nesse sentido, a não ser curtir uma quase lua-de-mel com ele. Mas o rapaz parece mais interessado em gastar seu tempo entre vinhos, temperos e cogumelos, ao passo que Sophie, ficando sozinha em vários momentos, acaba por conhecer a Casa de Julieta. Lá, mulheres de todo o canto deixam presas em um muro cartas para a personagem, contando suas histórias e pedindo sua ajuda. Sophie fica encantada (e, confesso, eu também fiquei), ainda mais quando descobre um grupo de mulheres que responde aquelas cartas com toda a sensibilidade, em nome de Julieta.

Em mais um dia em que o noivo a deixou a ver navios, Sophie vai ajudar as secretárias de Julieta e acaba encontrando uma carta amarelada pelo tempo, perdida atrás de uma pedra no muro. Uma carta de 50 anos atrás, onde uma inglesa chamada Claire conta sua tristeza por ter de abandonar seu amado Lorenzo, já que a família dela não aceitaria o romance dos dois.
A carta é linda e comovente, e mesmo depois de tantos anos, Sophie decide respondê-la. E qual não é sua surpresa quando, tempos depois, aparece na sala das secretárias de Julieta ninguém menos do que o neto de Claire, reclamando com Sophie por ter enchido a cabeça da avó dele de caraminholas!
gnorando solenemente Charlie, o neto zangadinho, Sophie conhece Claire, e decide ajudá-la a encontrar o 'seu' Lorenzo - o que não é uma tarefa fácil, mas que pode ser extremamente recompensadora.
Muito romance por todos os lados, muitas cenas emocionantes e cutes, mas também muita graça: as brigas de cão e gato entre Sophie e Charlie no começo me renderam boas risadas, além das tiradas espertas de Claire, dos micos para encontrar Lorenzo Bartolini, entre outras coisas.
A trilha sonora também merece destaque: cheia de músicas italianas, além Love Story, da Taylor Swift, que eu amo de paixão e que caiu como uma luva para esse filme.
E a Itália.. Ah, a Itália. Como aquele país é lindo, aconchegante, romântico. O som da língua italiana me encheu de sonhos, as ruazinhas, as vielas, as mammas, os vinhedos em cada canto... tudo muito lindo.

Segue abaixo, é claro, a bela carta escrita por Julieta, ou sua secretária Sophie, para Claire:

Querida Claire,

“E” e “se” são duas palavras tão inofensivas quanto as palavras podem ser, mas, se colocadas juntas lado a lado, elas tem o poder de perseguir você para o resto da vida.
E se? E se? E se?
Eu não sei como sua historia terminou, mas se o que você sentia naquela época era amor verdadeiro, então nunca é tarde demais.
Se era verdadeiro então, porque não seria agora? Você só precisa de coragem para seguir seu coração.
É difícil imaginar um amor como de Julieta... Um amor que nos faça abandonar entes queridos, que nos faça cruzar oceanos.
Mas eu gostaria de acreditar que, se um dia eu sentisse esse amor teria coragem de ir ao encontro dele.
E, Claire, se não o fez naquela época, espero que ainda o faça um dia.

Com todo amor
Julieta.

Texto da carta de Sophie para Claire no filme “Cartas para Julieta”.


Beeijos ;*


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Forever and ever


Quando éramos crianças, sonhávamos em crescer. Hoje, eu sinto falta da inocência que nós tínhamos, de toda a alegria que carregávamos sem precisar de um motivo especial para estar feliz. Muita coisa mudou, e a nossa amizade também. Mas a coisa mais linda de todos esses anos em que temos uma a outra, é que nós mudamos juntas, crescemos e amadurecemos, e a nossa amizade também. Porque esse amor, essa necessidade que temos uma da outra é algo imutável, inexplicável e incorruptível.
Amo o jeito que você joga a sua franja e o biquinho que você faz pra jogar beijo. Amo sua cara de brava, quando dizemos algo que você sabe que é verdade mas não queria escutar. Amo seu jeito de tentar me fazer sorrir quando estou chateada. Amo sua grosseria, seu jeito desbocado de ser, de não ter um filtro para palavras, de falar a primeira besteira que vem na sua mente. Amo a sua mente fértil. Amo quando você derruba esses muros que os anos criaram ao seu redor, e você novamente se transforma, por alguns minutos, na menina indefesa e 'pamonha' que eu brigava pra defender. Incrivelmente, sou apaixonada pelos seus defeitos e por este seu jeito perfeito de ser imperfeita. Eu te amo até quando você me irrita. Eu te amo de um jeito que nem eu sou capaz de compreender. Te amo e te preciso sempre e para sempre.

Texto dedicado a Rhanna Reis de Azevedo

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A linha tênue entre sonho e realidade

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sempre acreditei naqueles sonhos que tinha quando estava acordada, em pedidos para estrelas se realizando e em contos de fadas e seus finais felizes. Mas aos poucos fui aprendendo que contos de fadas são apenas histórias, que pedidos para estrelas dificilmente se realizam e que os sonhos devem ser reservados para quando se está dormindo. Não pense que, por colocar os pés no chão, deixei de acreditar em final feliz. No entanto, prefiro que os começos sejam felizes e que os finais, bem, nos finais a gente pensa depois.
A verdade é que, quando se está feliz, a realidade pode ser muito mais bonita que a vida sonhada. Até porque a vida passa tão rápido enquanto fazemos planos e pensamos em como tudo podia ser diferente.
Outro dia, uma amiga se referiu a você como o meu sonho que se tornou realidade. A corrigi dizendo que nunca sonhei com você na minha vida, nunca esperei que você estivesse aqui. No entanto, você está! Não posso negar que você é a realidade mais perfeita que poderia ter me acontecido sem, ao menos, ter sido sonhada. Porque o que estou sentindo agora, só pode ser definido como o clichê de felicidade que tantas vezes li nos livros de romance.
Diante de tudo que estou vivendo a seu lado, me resta apenas desejar que, se a realidade e a fantasia realmente têm alguma coisa em comum, que esta coisa seja o clássico “felizes para sempre”.

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Não sei explicar exatamente o porque, mas ontem foi um daqueles dias em que você percebe que as coisas valem a pena.
Confesso que aconteceu uma coisa muito ruim ontem. Mas, fazer o que, não é!? Situações ruins acontecem e eu não me arrependo de ter tentado. Eu precisava saber, eu precisava passar por isso para tomar uma decisão.
Minha mãe diz que eu tenho mania de me arriscar, mania de sofrer, de fazer coisas das quais eu sei que sairei machucada. Mas por que não fazer? Ainda que doa por um momento ou dois, as feridas cicatrizam, a dor passa e nada, nada, nem o sofrimento dura pra sempre.
Como meus amigos dizem: "Eu supero rápido". Então, embora tenha ido dormir esta noite com um peso no meu coração, hoje acordei leve, agradecendo ao Papai do Céu por meu dia ontem. Pela coragem que eu tive de tentar mais uma vez, pela manhã maravilhosa com minha mãe e meu irmão, pela animada tarde com a minha melhor amiga e pela ótima noite com uma pessoa muito especial.
Deus coloca anjos no meu caminho todos os dias. São eles quem eu devo manter por perto! São eles, somente eles que realmente importam.
Obrigada, Papai! Obrigada, meus anjos!

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I'm lost for her

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ela definitivamente não gosta que troquem seu nome. Ou chame-a pelo nome correto ou é melhor nem chamar.
Peça para ela ser simpática, otimista e delicada. Peça para ela ser um anjo, principalmente logo que acorda, quando tem a voz doce e carinhosa de um. Peça para ela ser tudo, e quando ela mostrar o tudo que ela pode ser, acredite, ela não vai decepcionar. Mas não peça para ela ser monótona. Monotonia não é com ela. Muito pelo o contrário. Ela traz em si mesma a inconstância, o dinamismo, a dualidade de ter inocência e de provocar desejo. E seus lábios, seus olhos, seus olhares são tão apaixonantes, estonteantes, inebriantes que, quando me atento, já me perdi. E sim, estou perdido. Ou melhor, apaixonado. Ou pior, não sei. Acho que as duas palavras se completam.

Quando me perco é porque estou apaixonado. Quando me apaixono é porque já me perdi faz tempo.

Raomi Pani
http://liberdadeparaerrar.blogspot.com
Visitem! Vale a pena!

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Vai passar

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicidio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.
Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.
Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.
Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:
- ... mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca ...

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Quer saber quem escreveu esse texto?


Caio Fernando Loureiro de Abreu
(Santiago, 12 de setembro de 1948 — Porto Alegre, 25 de fevereiro de 1996) foi um jornalista, dramaturgo, escritor brasileiro. Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea".

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"É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los"

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