Porque grandes garotas não choram. Elas escrevem.

how to make her happy

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ela adora as mais simples demonstrações de afeto. Por isso aquele sorriso tão sincero ao ver aquela rosa em suas mãos.
Você pode não ter compreendido, ou pensado que ela apenas foi educada. Mas a verdade é que poucos compreendem como essas pequenas atitudes a agradam.
Seja grosseiro, rude ou cansativo e você corre o risco de perdê-la pra sempre. Contudo, um beijo em um momento inesperado, uma flor em um dia exaustivo, um abraço sincero quando ela mais precisar, são coisas que a ganham naturalmente.
Muitas vezes, quando ela sorri e diz 'estou bem', a única coisa que ela quer é que alguém levante delicadamente seu queixo, de modo que a faça olhar em seus olhos, a abrace apertado e diga 'eu sei que você não está'. E isto se chama sensibilidade, que é algo que ela preza muito. Essa qualidade tão menosprezada é a chave do seu coração, que também é tão sensível, apesar da casca tão, aparentemente, forte.
Conheça-a, compreenda-a e ame-a. É tudo o que você precisa fazer.

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Neste Natal.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ela não se importava com presentes de Natal. Tudo o que ela queria era uma atitude honesta. Palavras simples, sinceras e significativas. Tudo o que ela esperava era um botão de rosa, um sorriso e um beijo.
Mas a encheram dos belos presentes que ela não queria. A mimaram, vestiram e aprontaram para uma festa da qual ela não queria participar. E fizeram sorrir, se comportar e ser exatamente a imagem de uma dama que ela não fazia questão alguma de ser.
E ainda perguntam porque ela está sempre tão triste. Não é óbvio?
Presente nenhum preenche certos vazios no coração.
Pena que poucas pessoas possuem olhos que realmente enxergam.
Pena que ninguém viu que a única coisa que ela desejava naquele Natal era a chance de escolher por si própria o que era melhor para ela.

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Depois que se passa e não se pode voltar.
O vento havia ido embora.
Não sentia mais os salpicos do mar em meu rosto.
A respiração voltou ao normal e tudo então se acalmou.
Calmaria.
Inquietante.
Irritante calmaria.
- Quem foi que disse que gosto de calma?
Ah, como eu sinto falta da minha tempestade particular.
Daquilo que me tirava o fôlego.
'Depois da tempestade, vem a calmaria.'
- Vou tirar um cochilo! Me avisem quando essa droga acabar!
Me chamem quando a tempestade voltar.

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Peace.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A névoa começa se dissipar.
Já posso ver o outro lado.
Logo atravessarei.
A mente clareia.
O sonho vagueia.
E tudo começa a se tornar palpável.
- Aonde isto estava escondido?
- Não sei. Só sei que surgiu.

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Mais um capítulo

domingo, 14 de novembro de 2010

Cara Lirys,

Cansei de falar-lhe sobre luzes e coisas do tipo. Cansei dessa idéia insistente de que preciso encontrar a felicidade em algo além de mim.
Lembra-se do barco que fica tranquilo em um porto, apesar de não ter sido feito para ficar lá? Lirys, qual o grande problema de se ficar no porto? Talvez seja melhor, pelo menos enquanto não se tem força para ganhar o mar. Estive pensando: Por que é tão necessário dizer 'adeus' ao lar de sua infância para crescer? Independência nada tem a ver com distância. Então, só porque estou longe, sou agora uma mulher responsável e independente? É para rir! Posso conquistar tanto do que eu sonhei se começar a aceitar que esta é a minha vida, e parar de desejar ter a vida que outras pessoas têm. Papai do Céu sabe o que faz. Se Ele não me deu o mundo ainda, talvez seja porque não estou pronta. Se eu nunca tiver o mundo, será porque foi melhor assim. Construir a minha vida, depende unicamente de mim, e não posso permitir que o local em que estou interfira nisso.
Tenho mil sonhos, nem todos vão se realizar. Honestamente, acredito que se um se realizar, isso já será uma grande benção.
Sonhos não são coisas fáceis. E, como disse uma vez um escritor de quem gosto muito, "sonhos dão trabalho". Concordo com isso e estou decidida a assumir os riscos.
Minha amiga, espero que entenda esta carta, não como uma simples mudança de opinião, mas como uma mudança de visão e postura a respeito de minha própria vida e de meus próprios sonhos. Espero vê-la em breve.

Grandes saudades,
Anita Gérard

Eu não falo de dor
FURTADO, Brena Lacerda

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Um dia que valeu a pena - 13 de Novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

Você acorda com muitos planos e pouco tempo. Seu dia começa a correr assim que levanta da cama. Mas não é um dia como qualquer outro. Hoje é um dia especial, um dia que você esperava há algum tempo.
Quando foi dormir, na noite anterior, se certificou de ajustar o despertador, deixar sua mochila pronta, e a roupa com que sairia em cima da cama ao lado. Quando acorda, você percebe que sua mãe jogou fora um de seus tênis preferidos, mas para evitar confusão, calça uma bota qualquer e sai. Sai correndo com medo de se atrasar, e então você vê o ônibus (aquele que você não pode perder) e corre ainda mais. Porém, uma pedra no meio do caminho, no início do seu dia que tinha tudo para ser perfeito, te faz cair. Você levanta correndo e entra no ônibus. Teria sido melhor se não tivesse entrado. Você se senta e percebe que seu joelho dói, mas a dor desaparece quando você vê que o solado de sua bota descolou por causa do tombo. Meu Deus, que droga! Você se dirige ao seu destino mesmo assim. Quando chega lá, nada está tão perfeito. Há muito a ser feito, e pouco tempo. Você começa a trabalhar e quando vê, o solado termina de descolar. Pensa mil e uma maneiras de contornar a situação, mas, por fim, desiste. Fazer o quê?
Tantas coisas acontecem, você se diverte tanto, conhece pessoas tão maravilhosas. Você pula, canta, ri, leva esporro, e decide ficar descalça pra evitar a preocupação com a droga do solado. Desde que tirou a preocupação de sua cabeça, seu dia melhora mais ainda. A presença de pessoas que você acabou de conhecer se torna de vital importância naquele momento. Você percebe o quão sortuda é por ter tido um dia como este. Dane-se se perdeu o solado da bota. Dane-se se ficou descalça. Há quanto tempo você não ria assim? Há quanto tempo não se sentia assim? Então agradeça a Deus por ter acordado cedo, esperado tanto tempo, ter tomado um tombo, ter estragado sua bota e ter pagado tanto mico. Agradeça a Deus! Porque é tão raro se sentir tão cansada mas ao mesmo tempo tão feliz ;D

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No fim, todas as histórias são semelhantes

sábado, 6 de novembro de 2010

É como não se espera. Você se protege, foge, mas finalmente se entrega. Resolve se dar de presente a chance de ser feliz, de pelo menos tentar.
O princípio é sempre lindo: a certeza de que encontrou o que procurava. Poucas coisas são melhores que isso. Vocês se gostam, vão se conhecer melhor e, com toda certeza, irão se gostar mais ainda a cada dia. E os defeitos um do outro serão relevados porque nada é mais importante que este sentimento. Seria realmente belo, mas você acorda. Você acorda e as coisas já não são tão fáceis. O mau humor dele te magoa e ele se irrita com o seu sentimentalismo excessivo. Aos olhos dele, você já não é tão bonita e a inteligência dele já não lhe parece tão espetacular. As diferenças entre vocês incomodam. Ele diz sim e você não. Você prefere um filme e ele quer ir ao barzinho com os amigos. Tudo o que você pensa, ele pensa o contrário, tudo o que ele quer você acha melhor não. E, por achar impossível viver assim, você foge mais uma fez na esperança de se proteger. Diz para si mesma que é melhor assim e acha que um novo amor te fará esquecer. Bobagem! Não se enche um copo que já está transbordando. E, depois de algum tempo, você retorna ao ponto anterior. Você fugiu, você o deixou, mas ainda o ama. Devia ter lutado um pouco mais, mas teve medo. Agora, simplesmente, é tarde. Então você tenta se conformar com a amizade e o convívio, tenta dizer ao seu coração que houve uma época em que você podia viver sem ele, tenta convencer a si mesma de que isso vai passar. E os dias passam, você segue a sua vida e sente que a angústia está passando. Mantendo o mínimo de contato e algo parecido com amizade, você vai sobrevivendo. Até que, em um dia como qualquer outro, exceto por seu cansaço, ele surge novamente se fazendo encantador. Aquele toque, que por tantas vezes você quis sentir novamente, finalmente estava ali. Você não pôde conter o sorriso que surgiu em sua face, assim como também não poderia conter as lágrimas que cairiam pouco depois. A magia daquele momento se dissipou tão rápido e inesperadamente quanto surgiu. Incrível como, mesmo havendo mil e um motivos para você esquecer, você ainda procura por aquela pequena e solitária razão que a faz lutar em uma batalha perdida por um tesouro condenado. Por que ele resolveu ressurgir em sua vida, encher seu coração de esperanças se não era isso que ele queria? Por que diabos ele se sentiu no direito de te usar e dispor assim dos seus sentimentos? Pra que? Com que objetivo? E simplesmente te pede desculpas como se isso fosse unir novamente os destroços do seu coração. Ironicamente, seu coração imbecil, mesmo em pedaços, não consegue ter raiva. Você deseja continuar, mas não quer tirá-lo de sua vida, não quer esquecer os momentos bons, não quer superar e virar a página porque, dentro de você, algo lhe diz que o capítulo não foi encerrado e que ainda existem coisas a serem ditas. E você se pergunta se vale a pena dizer cara a cara, ou se uma simples mensagem de texto pode resolver. Decide-se então por nenhum dos dois. Decide que é melhor escrever. Não para ele, e sim porque sabe que as palavras ficariam presas dentro do peito e você não conseguiria falar tudo o que precisa ser dito. Abre seu caderno e escreve, tenta retirar a dor de dentro de você e colocá-la no papel na esperança de se sentir melhor. Tenta em vão. Mas, apesar de tudo, você já esperava um “não”, mas jamais imaginara que seria desta forma e que reagiria assim. Por fim, o amor-próprio que ainda resta em você te faz levantar a cabeça. E você promete a si mesma que isso vai passar e que, aos poucos, pedacinhos da sua alma começarão a voltar e aquela época turva vai ficar para trás e você poderá se dar de presente outra vez a chance de ser feliz, dizendo sempre a si mesma que sua felicidade depende unicamente de você.

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Confessar, descobrir e reagir

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A doçura me deixou faz algum tempo. Incessantes erros tenho cometido movida por minha fraqueza emocional. Não tenho ouvido muitos elogios. Pelo contrário, tenho sido constantemente criticada, e com motivos. Decidi que minha dor pertence somente a mim. Sim, sou exibicionista e gosto excessivamente de atenção. Mas existem pedaços de mim que eu jamais quis mostrar. Continuarão ocultos. E ocultas serão também muitas das partes que antes não via problema em mostrar. A transparência muitas vezes se confunde. Tudo bem! Ando confusa também. Porém, recentemente, uma brisa leve me tirou o fôlego. Foi o bastante para eu ter a certeza de que tudo que eu queria estava ali. Os equívocos que cometi em decorrência da necessidade de provar pra mim mesma que eu não precisava daquilo, ainda machucam. Mas os deixarei para trás, porque eu sei que vale a pena. Não preciso procurar em mais ninguém aquilo que já havia encontrado. Está bem diante dos meus olhos, bem ao alcance de minhas mãos, tão perto de meu coração que quando respiro consigo tocá-lo. Um simples minuto me tirou o folêgo. E minha respiração não será a mesma. Você já sentiu algo assim? - lhe pergunto. E você dirá: - É claro! Todos vivenciam, ao menos uma vez, a instabilidade, a confusão e a beleza que é amar. - Neste momento, um sorriso inundará a minha face e eu saberei que, acima de todas as coisas, não há nada melhor que isso.

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Se não der certo

domingo, 3 de outubro de 2010

Se não der certo, eu pego minhas coisas e vou embora. Levo somente as roupas coloridas. Levo somente os livros que falam da vida. Se não der certo, eu vou embora e levo comigo a lembrança da pessoa que eu amo. Se não der certo eu vou viajar pelo mundo com um ar de graça e de tranqüilidade. Se não der certo, eu puxo você pela mão e vou, não importa onde, não importa quanto tempo vou ficar, o que importa é que vou. Se nada der certo e ainda assim você quiser me acompanhar para o nada, eu agradeço, pois precisarei do seu amor. E então poderemos parar em um algum lugar, com um Dry Martini nas mãos, rindo do mundo até olharmos para todas as coisas que deixamos, tudo o que não levamos conosco e percebermos que foi um equivoco dizer que não deu certo, porque precisávamos dessa transição para realmente dar certo. E naquele momento mais do que em qualquer outro, vamos perceber que tudo com o que sonhamos está ali, diante de nossos olhos...

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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cara Lirys,

ao contrário da primeira carta que lhe enviei contando sobre minha luz, meus dias, agora, demoram muito a passar.
Tentei evitar certos males mas, por tentar evitá-los, os tornei ainda piores. Afastei minha luz de mim, e não vejo modo de trazê-la de volta. Busquei por outras luzes, mas em nenhuma encontrei o brilho singular que tanto me fascinava.
Sei que agi com covardia. Pulei do barco antes que ele afundasse. Não tentei salvá-lo, nem lutei por ele, apenas quis me segurar, me manter em segurança, mas nem isso consegui.
Querida amiga, lembra-se de minhas cartas em que eu lhe contava como minha luz me afetava? Lembra-se de como sua indiferença me machucava? Então, Lyris, a indiferença, hoje, não fere tanto quanto a ausência.
Na verdade, minha fraqueza esteve sempre no fato de que ela não me cobria de mimos, nem realizava todos os meus desejos. E, Lyris, é quase impossível acreditar mas, é disso que eu sinto falta.
Depois de refletir muito sobre a minha vida, cheguei à conclusão de que preciso me acostumar e aprender a lidar com as marcas e arranhões que um relacionamento próximo pode trazer, porque, por mais que no inicio não pareça, vale a pena sim viver por quem você morreria.
Dói saber que é tarde demais.
Preferia, um milhão de vezes, chorar de vez em quando tendo minha luz comigo, do que fingir estar feliz, sendo que é impossível para mim ser feliz sem ela.
Volto a escrever-te em breve.
Gostaria que estivesse aqui comigo.

Anita Gérard

Eu não falo de dor
FURTADO, Brena Lacerda

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Apenas para refletir!

domingo, 22 de agosto de 2010

"Quando os olhos vêem o que ninguém mais vê.
[...]
Se um dom especial é dado para alguém, é para ajudar o bem na luta contra o mal.
É como a luz do Sol que toca um cristal. E em sete cores mostra assim que tudo é natural.

Além do olhar - Ivo Pessoa


Todos temos dons únicos. Ainda que não sejam como estes que as histórias nos contam, como curar, profetizar e outros tão conhecidos, todos possuímos a luz dentro de nós.
Somos capazes de coisas grandiosas se tivermos conhecimento de nossas "habilidades".
Procure conhecer, entender e colocar seus dons a serviço do bem!

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Tributo ao Passarinho

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Aqueles olhos de passarinho.
E suas asas tão grandes, tão belas, tão frágeis.
Aquele sorriso luminoso: um brilho que se mostrava imortal.
E o pássaro se fez livre, como tanto sonhou ser.
E, com toda a alegria de seu coração, voou.
Voou, voou, voou.
Decidiu, então, o pássaro, dividir sua liberdade.
E, com seu brilho imortal, iluminou pequenos rostos, que, ainda na aurora da vida, já perceberam uma luz mais forte naquela vida livre de passarinho.
Porém, foi a vida que lhe tirou a alegria. Nem mesmo o passarinho soube como, ou por que. E sua luz foi se apagando tão rápido quanto uma flecha.
E, em seu último vôo, o passarinho, sem ao menos dizer “adeus” ali ficou.
Sem chão, sem luz, sem vôo, sem nada.

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Aprende a escrever na areia

sábado, 24 de julho de 2010

[...]
Assim é, meu amigo!
Aprende a gravar ,na pedra, os favores que receberes,
os benefícios que te fizerem, as palavras de carinho, simpatia e estímulo que ouvires.
Aprende, porém, a escrever na areia,
as injúrias, as ingratidões, as perfídias
e as ironias que te ferirem pela estrada agreste da vida.
Aprende a gravar, assim, na pedra; aprende a escrever,
assim, na areia... e serás feliz!

Malba Tahan

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I would have found you

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Há tanto tempo está dando voltas em torno do que está óbvio.
Mas agora chegou a hora de fincar seus pés no chão.
Você quer pedir ajuda. Você quer desistir. E só pensa no que está por vir.
Queria encontrar algo que aqueça, pois está tremendo de frio.
É a primeira coisa que você vê quando abre os olhos. A última coisa que diz quando está dizendo "adeus".
E, em meio a tudo isso, algo dentro de você chora, fazendo-o seguir em frente.
Não importa o que pense, não importa o que faça ou quantas voltas dê. Tinha de ser assim. Desse jeito.
O mundo ao redor sempre fica fosco, e somente um brilho te faz enxergar. Nada mais importa. E não há com o que se preocupar. Pois, se você não tivesse me encontrado, com certeza eu teria encontrado você.

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Indicação - O Diário de Anne Frank

quarta-feira, 7 de julho de 2010


"Me deixem em paz, deixem que eu tenha pelo menos uma noite sem chorar até dormir com os olhos ardendo e a cabeça latejando. Deixem que eu vá embora, embora de tudo, embora desse mundo".

Tento achar um modo de me transformar no que gostaria de ser e no que poderia ser se... se não houvesse mais ninguém no mundo.

O Diário de Anne Frank
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Publicado originalmente em 1947, "O Diário de Anne Frank" já foi lido por milhões de pessoas em todo o mundo. É comovente descobrir que, no contexto tenebroso do nazismo e da guerra, ela viveu problemas e conflitos de uma adolescente de qualquer tempo e lugar. Neste volume, o leitor acompanha o desabrochar da sexualidade de Anne, surpreende-se com a relação conflituosa que a jovem tinha com a mãe e se emociona com sua admiração sem reservas pelo pai. Anne registrou admiravelmente a catástrofe que foi a Segunda Guerra Mundial. Seus diário está sempre entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa terna e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano.
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Eis um dos livros mais tocantes que já li. Indico, não por ser apenas uma boa leitura, e sim, por ser um ensinamento. O relato verdadeiro de uma adolescente que sofreu diretamente com a Segunda Guerra Mundial.
Peço que, se tiver um tempo, leia! Você não será a mesma pessoa depois desta leitura.
Abraços

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Oração Celta

segunda-feira, 5 de julho de 2010


"Que a estrada se abra à sua frente,
Que o vento sopre levemente às suas costas,
Que o sol brilhe morno e suave em sua face,
Que a chuva caia de mansinho em seus campos...
E, até que nos encontremos de novo,
Que Deus lhe guarde na palma de Suas mãos."


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Depressão Pós Relíquias da Morte

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Nesta semana, o trailer de Harry Potter e as Relíquias da Morte foi finalmente divulgado.

Em Novembro, estreia a primeira parte deste último filme da saga. E em Julho de 2011, estreia a segunda parte para finalizar a saga. E aí será o fim. O fim de um marco na vida de milhões de pessoas da minha idade. O fim do evento cinematográfico de uma geração.
Sou grata por fazer parte da geração que cresceu acompanhando a saga, que aprendeu muito com os ensinamentos dessa linda história, então, em meio as lágrimas por estar tão próxima do fim, dedico este texto a todos os que, como eu, riram, choraram e esperaram, se decepcionaram quando uma estreia foi adiada, aguardaram ansiosamente para assistir o capítulo que já haviam lido, que imaginaram como seria cada cena, e ficaram tristes muitas vezes, quando a cena foi cortada do filme. Dedico a você e a mim, que fazemos parte da Geração Harry Potter.

Parece que foi ontem que tudo começou. Sua prima locou um filme chamado Harry alguma coisa e a pedra não sei o quê. Ou então você comprou o livro pra impressionar aquela pessoa que estava gostando e que amava Harry Potter. Ou então seu pai comprou o livro pra você aprender a gostar de ler...
Cada um tem a sua história.
Mas e o final disso?
Você terminou de ler Harry Potter and the Deathly Hallows e pensou:
"O que fazer agora?"
"O que vai ocupar o meu tempo?"
"O que pode me fazer sentir melhor do que Harry Potter?"
"Não vou mais rir das piadas do Fred e do Jorge, nem torcer pro Harry e pra Gina ficarem juntos.


Nem me perguntar quando a ficha do Rony e da Hermione iria cair e eles iam ver que gostavam um do outro!


Nem pensar quando ia ser o grande duelo entre o Harry e o Voldemort.
Nem ter a ilusão que o Sirius e o Dumbledore estavam vivos ainda... Nem vou assistir mais nenhuma partida de quadribol, muito menos xingar a Umbridge e vou sentir saudade da inocência do Hagrid. "
Você nunca pensou que realmente acabaria mas...

ACABOU!

Estranho não?
Nunca mais vamos discutir teoria nenhuma, e todas as vezes que tocarmos no assunto de Harry Potter tudo que pode sobrar é um silencio e é claro as lembranças boas e ruins que vivemos lendo os livros: Harry Potter e a pedra filosofal, Harry Potter e a câmara secreta, Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban, Harry Potter e o cálice de fogo, Harry Potter e a ordem da fênix, Harry Potter e o enigma do príncipe, Harry Potter e as relíquias da morte...
A melhor época da nossa vida.
Todos os amigos que fizemos por causa de Harry Potter... todas as teorias que a gente fez... e quantas delas estavam certas? ... a ilusão de um refugio, outro mundo totalmente diferentemente mágico...


Os momentos de alegria, descobertas e felicidades, e os de perdas e derrotas; todos estarão para sempre em nossas lembranças. Guardados em um lugar que não descarta a possibilidade de sempre ir a uma estréia pra conferir o novo filme que saiu, e que sempre espera pelo próximo livro a ser lançado. Neste lugar, tão mágico como Hogwarts, nossa infância e adolescencia estarão guardadas. E poderemos contar aos nossos filhos sobre a linda história de perseverança e superação, as lições que aprendemos e a euforia em que ficávamos sempre que se começava a anunciar uma estreia.
Enfim, são anos que jamais voltarão. Mas ficarão sempre guardados como os melhores anos de minha vida, anos em que eu aprendi a acreditar em sonhos, em magia e que a amizade é algo pelo qual se vale a pena lutar.


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Fazer sua parte

sábado, 26 de junho de 2010

Quem me conhece, foi apresentado também ao meu idealismo sem tamanho, e aos meus valores com relação ao mundo em que vivemos.
Sim, eu creio com toda a minha alma que um mundo melhor é possível. Que ainda dá tempo de "desinverter" esses valores, de curar as feridas abertas na nossa sociedade, de salvar as próximas gerações do caos certo.
Eu creio em Deus, num Deus que ama seus filhos a ponto de dar a eles a independência quando esta foi pedida, portanto, Ele não interfere em nossas ações. Mas, sim, Deus faz obras lindas fazendo uso da nossa maldade, da nossa crueldade, da nossa inconsequencia. Não que ele precise do mal para fazer o bem, mas em tudo que é mau, podemos encontrar o lado bom de Deus.
O que me encanta em tudo isso é a possibilidade de ver uma coisa boa nas catástrofes globais que estão acontecendo, e nos desastres que ainda estão por vir.
É engraçado quando falam que o mundo vai acabar em 2012. Bem, segundo os Maias, segundo Nostradamus, isso vai acontecer. Não acredito nisso. Não desta maneira. Mas, não sei com base em que, eu acredito que algo pode acontecer, que algo pode mudar. Talvez, sim, uma catástrofe, e o fim do mundo tal como o conhecemos. Talvez se algo acontecer, as pessoas, vendo o sofrimento, mudem seu modo de agir, voltem seu olhar para as gerações futuras, para as crianças que hoje passam fome, sede, frio, carência de amor, carinho e compreensão. Talvez, quando o homem, sem distinção, descobrir e sofrer as consequencias reais de seus atos, talvez, neste momento, ele pare, pense e veja aonde o caminho do ter desregrado o levou.
Pensem, o Japão é um país pacífico desde o momento em que sentiram na pele o que a guerra pode causar. Sim, a guerra transforma. Sim, o sofrimento ensina. E isso é realmente muito triste. É uma contradição que o ser humano precise conhecer a dor para aprender a amar.
E, se algo não for feito por este mundo agora, é isso que deverá acontecer. Os homens ricos ou pobres, pretos ou brancos descobrirão o que é a verdadeira miséria, a verdadeira dor para então entenderem que este mundo, que os recursos e que o planeta lindo que Deus criou e entregou em nossas mãos não é eterno.
As atitudes não precisam ser grandes. As ações precisam ser locais, porque, se em cada lugarzinho do mundo, as pessoas fizerem a sua parte, uma grande mudança acontecerá. E isso não é algo de outro mundo. É nossa obrigação. É o que já deveríamos ter feito.
Acredito que misturei algumas coisas pra chegar a este final. Pode ter sido um pouco confuso mas, o que desejo que seja entendido deste texto é que cabe a cada ser humano, a cada ser pensante a obrigação de cuidar deste planeta, desta casa que nos foi dada, para que não tenhamos que aprender com o sofrimento. Para que nossos filhos possam ver as belezas que nós vemos, e que os filhos deles não conheçam certas espécies apenas por fotos.
Para isso é necessário que cada um saiba e entenda que sua contribuição é essencial.
Ainda dá tempo!
Assista a um vídeo muito bonito que retrata bem o quero dizer:



Beeijos ;*

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Atuar por medo da solidão

sábado, 19 de junho de 2010

Nessa vida, encontrei tanta gente que, na primeira oportunidade, tenta mostrar o pior de si. Esconde sua força, e mascara seu medo da solidão com ar de independência. Não acredita em seu próprio potencial e por isso prega aos quatro cantos suas virtudes. Na verdade, acho que todos temos um pouco disso. Queremos ser queridos, admirados, amados, mas não damos o braço a torcer. Mostramos independência, individualidade e singularidade, quando o que mais queremos é alguém para nos abraçar, um coração para nos entender.
(É notável que me sinto um pouco mal escrevendo na primeira pessoa do plural. Não me sinto capaz de definir ou me referir a outras pessoas ao mesmo tempo em que me refiro a mim, por isso, a partir deste ponto, abordarei este tema utilizando apenas o meu exemplo.)
Droga! Perdi minha linha de raciocínio. Bem, voltando...
Sim, é assim que me sinto.
Logo de início, este artigo pode parecer uma crítica, mas, entenda, não é, é apenas uma constatação do que observei nas pessoas até hoje. Me incluo neste grupo que teme a solidão. Ah como eu temo! Mas, o mais engraçado dessa situação é que, existindo esse medo, eu não busco estar perto das pessoas, não busco conquistá-las para mantê-las comigo, busco mostrar não que preciso delas. Sim, isto é uma enorme contradição. Porque, se não quero ficar sozinha, preciso fazer com que minha presença e minha companhia sejam queridas e apreciadas. Concordam?
Pois é, faço exatamente o contrário. Mas juro que não é por querer.
Já notaram que parece que as pessoas se interessam mais por quem é arrogante, calado, metido, enfim! É fato! É o desconhecido, o que dá vontade, curiosidade. Pessoas abertas como eu, transparentes até a raiz do cabelo não despertam o interesse das pessoas. Porque, onde está o mistério?
Então, é nestes momentos que tento fazer um papel a que não fui apresentada: A Brena arrogante, a Brena antipática, a Brena calada (impossible). E é aí que eu peco. Porque não sei encenar isto, e fica falso, e fica artificial, e as pessoas se interessam menos ainda.
Então, concluindo, o que aprendi com tudo isto é o que nos dizem todos os dias, embora NINGUÉM, repito, NINGUÉM, siga isto a risca, mas: Seja Você. Sempre alguém vai gostar de você assim.



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A arte de ser mais um

sexta-feira, 18 de junho de 2010

de Tati Bernardi



"Acontece de repente, quando acaba o pão de queijo no café com revistas ao lado do prédio que tem cheiro de umidade. Um dia que não prometia absolutamente nada, talvez chuva, mas nem isso se cumpriu. Não é dia de trânsito nem de acidente. Não é véspera de nada e tudo vai tão calmo que você poderia até esquecer o celular em algum lugar e só se dar conta no dia seguinte, na hora do despertador. Naquele segundo, lá no café sem pão de queijo, você topa o pão de batata mesmo, se esquece um segundo pra ver uma chamada do Caderno 2 e sabe que foi aceito. Simples assim. Você está há meses indo de escova e lápis de olho e nada. Você levou todos os seus livros e algumas reportagens que saíram falando de você, e nada. Você tentou ser inteligente, ágil, prestativo, misterioso, difícil, fazer piadas sexuais, nada. Até que numa tarde, de repente, porque já acostumaram com a sua cara ou só porque enfim sua natureza legal venceu a sua vontade de ser legal, você se torna mais um. Você consegue, finalmente, ficar em silêncio ao lado das pessoas, e as pessoas conseguem, finalmente, gostar de você mesmo, ou principalmente, porque você, finalmente, ficou em silêncio. E então você é mais um. E tanta dor de barriga e medo, tudo aquilo que faz você se sentir tão especial. Você esquece que é especial e se torna mais um. Só mais um a comer um pão de batata velho desejando o pão de queijo recém saído do forno. Só mais um. E no meio de tanta gente querendo provar coisas, você dá o desconto e só as escuta. E de repente, estão fazendo silêncio para escutar você. E, de repente, pela primeira vez, porque dessa vez sim é a sua vez, você diz algo e todos riem de modo a te mostrar que você conseguiu. E você não tem mais dor de barriga e nem ódio e muito menos ânsia de vômito. Você não tem nada, você tem é uma massa que se mistura e sente tanto com todos que se anula. Se anular, você vai descobrir, era só o que você precisava pra ser feliz. Ser mais um, você vai descobrir, é o que faz a gente passar meses exaltando o que somos. O fim de toda a arrogância e genialidade é uma simples frase do tipo “ah, você já vai?”. Fazer falta é simples, popular, sem nenhuma dramaticidade e quase não dá bons textos. Ser sozinho rende o mundo, mas me parece tão pequeno perto dos meus passinhos de dança, depois, ao chegar em casa."



Tudo que eu precisava ler neste momento.

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Morrer de amor

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Todo fim de relacionamento dói. Minto, dói demais, dói cada pedacinho da alma e embora saibamos que não é uma dor física e está longe de ser uma doença, sentimos exatamente o contrário . O sofrimento é capaz de adoecer o corpo, causar calafrios, insônia e dores de cabeça. É tanta tristeza que não cabe no quarto ou nos cantos da casa. Dependendo do tempo da relação ou das promessas ditas e ouvidas, as coisas pioram uns noventa por cento, chutando alto. E por que não sentir? Por que não chorar? Cada lágrima que vai embora leva um pouquinho desta dor, cada vez que tocamos no assunto tentando entender as razões para o fim, a alma se sente mais leve e pouco a pouco as coisas voltam ao lugar. Uns demoram mais, outros demoram menos para esquecer, ainda sim esquecem, todos nós esquecemos. Pode parecer que não, mas quando nos damos conta, nem lembramos mais do que aconteceu ou porque tudo chegou ao fim, só restam as lembranças boas. Existem aquelas pessoas que não se conformam com a separação e passam dias tentando reatar a relação. Ok, eu acho válido tentar quando acreditamos que existe a possibilidade, por mais remota que seja. Ou para deitarmos a cabeça no travesseiro tendo a sensação confortável de ter ao menos tentado. Mas para tudo existe um limite, e acho que este limite tem a ver com a palavrinha “amor-próprio”, porque sinceramente, nenhuma relação seja lá de quantos anos, vale isso. Um dia passa e a gente se arrepende por cada coisa estúpida que fizemos, afinal, amor não se pede, tão pouco se cobra. Amor se sente, ou não. Se ele não quer mais, senta e chora. Aluga uma comédia romântica, chora mais um pouco. Tome litros de sorvete ou coma muito chocolate. As lágrimas secam, a dor passa e as espinhas somem, cedo ou tarde.
Não sou capaz de lembrar quantas vezes eu disse que não amaria mais. Nem sei mesmo se amei todas as vezes que disse que amei. Sei que sofri terrivelmente em cada término, como se aqueles fossem os últimos momentos da minha vida. Eu esbravejei e me senti o ser humano mais azarado que já viveu neste planeta, chorei horas trancada no quarto enquanto me perguntava: “Porque ela? Porque não eu? Porque não eu? Porque não eu? Porque nunca eu?”. Mas é uma delicia saber que passa, sempre passa. Não passou ainda, mas vai passar. Por isso eu amo, e me perco, e me acho, e ressucito mil vezes com a alegria de quem viveu apenas uma vez. Mário Quintana escreveu: “É tão bom morrer de amor e continuar vivendo”, eu concordo.

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raio x

quinta-feira, 22 de abril de 2010


Eu sou tudo isso e um tanto mais. eu sou meu filme preferido e o cheiro do meu livro novo. sou o barulho de chuva que gosto de ouvir quando estou dormindo. sou o que eu sinto quando estou perto de alguém que eu gosto ou quando passeio no zoológico. sou os lugares novos que conhecerei, sou os lugares que já estou cansada de conhecer. sou meu banho depois de toda essa correria. sou meu passatempo, o vento no meu rosto. sou sábados, domingos e feriados. sou o chocolate quente que eu tomo no inverno, o sorvete que eu tomo no verão. os desafios que eu supero e o dia que eu passei na praia. os esportes que eu pratico e meu banho de espuma. sou quem fica comigo quando estou sozinho, a melhor companhia às vezes. sou a diversão das festas e minha música favorita. sou o que leio no meu horóscopo, sou meu lençol velho. sou o meio ambiente que eu cuido e as histórias em quadrinhos que leio. sou a paz, e a minha camiseta velha. sou a conversa cheia de coisas bobas e alegres, e sou minha soneca depois do almoço. sou o melhor amigo do meu bicho de estimação, e sou meus sonhos mais profundos. sou o que eu sonho dormindo e o que eu sonho acordado. sou meus pedidos pras estrelas cadentes e meu dinheiro sobrando. sou os almoços com a família e meu computador. eu sou a sensação de abrir um presente que tanto queria sendo que nem mesmo o esperava naquele momento. sou a risada que eu dei ontem, a lua que eu estou vendo agora, sou o amanhã. sou as pequenas saudades. sou as enormes saudades. sou cada coisinha que já vivi e ainda estou pra viver. sou tudo isso e um tanto mais.

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mesmo na tempestade

terça-feira, 20 de abril de 2010

Estava deitada em um chão macio e gramado. O doce aroma das flores do campo me acalentava e eu já não tinha mais vontade de chorar. Era como se a tristeza da noite anterior tivesse desaparecido. O canto dos pássaros era como uma melodia hipnótica que me alegrava e me levava a um outro mundo onde os problemas não existiam. O som das águas de um rio próximo fazia com que aquele ambiente se tornasse mais relaxante.

Eu não pensava mais em nada, até que me dei conta disso. O som de algo caindo no chão de madeira me despertou do sonho, e eu estava novamente naquele quarto frio e empoeirado, envolta em meus problemas e minhas tristezas.

A porta se abriu.

FURTADO, Brena Lacerda
O Reino de Deheon

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"É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los"

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